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Eng. Agrônomo e Economista, formado pela UFPR em 1975 e 1979. Experiencia na área de projetos rurais e agroindustriais no BADEP durante 12 anos,projeto de implantação da telefonia celular no Paraná pela Telepar,gerente corporativo da Telepar Celular, TIM e Global Telecom - 9 anos,assessoria técnica-econômica da FAEP - desde 2001.

domingo, 19 de setembro de 2010

IMPORTANCIA DO PRONAF



De um modo geral, pode-se dizer que até o início da década dos anos noventa não existia nenhum tipo de política especial para o segmento da agricultura familiar, sendo esta atividade, inclusive, praticamente inacessível ao crédito rural programado.
As normas básicas do Pronaf, programa criado para o fortalecimento dessa agropecuária, define como objetivo geral propiciar condições de acesso ao crédito a toda sociedade rural produtiva visando aumentar a capacidade produtiva, a geração de emprego e de renda, de tal forma a melhorar a qualidade de vida dos agricultores familiares e sua fixação no meio em que vive.

Foram definidos como objetivos específicos:
a) ajustar as políticas públicas de acordo com a realidade dos agricultores
familiares;
b) viabilizar a infra-estrutura necessária à melhoria do desempenho produtivo
dos agricultores familiares;
c) elevar o nível de profissionalização dos agricultores familiares através do
acesso aos novos padrões de tecnologia e de gestão social;
d) estimular o acesso desses agricultores aos mercados de insumos e produtos.

Sob o ponto de vista político, o país se divide em duas agropecuárias: a agricultura familiar, com notada importância no fornecimento dos produtos básicos da alimentação ( feijão, arroz, milho, suínos, avicultura, etc.) e a agropecuária empresarial, voltada principalmente para o mercado externo participando significativamente no saldo positivo do nosso balanço de pagamentos.

Com uma política de coerência na afirmação de prioridades econômicas, o governo vem respondendo positivamente às necessidades de alocação de recursos para tornar o produtor da agricultura familiar num dos esteios da alimentação básica dos brasileiros.

A expectativa do segmento é de que essas políticas públicas, voltadas ao incentivo e segurança desses produtores, se aperfeiçoem e fortaleçam.



Nilson Hanke Camargo é engenheiro agrônomo e economista do DTE/FAEP

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