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Eng. Agrônomo e Economista, formado pela UFPR em 1975 e 1979. Experiencia na área de projetos rurais e agroindustriais no BADEP durante 12 anos,projeto de implantação da telefonia celular no Paraná pela Telepar,gerente corporativo da Telepar Celular, TIM e Global Telecom - 9 anos,assessoria técnica-econômica da FAEP - desde 2001.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Em Paranaguá, uma espera de US$ 137 milhões Noticiário cotidiano - Portos e Logística Qui, 14 de Junho de 2012 07:39 O longo tempo de espera para que os navios atracassem no Porto de Paranaguá no ano passado gerou US$ 137 milhões em demurrage – multa paga pelo contratante da carga ao dono da embarcação quando a demora no porto ultrapassa o prazo acordado. Se fosse revertida para a administração portuária, a quantia seria suficiente para realizar parte das obras necessárias para modernizar e tornar mais eficiente o terminal, inclusive a instalação de cobertura no corredor de exportação. Atualmente, ao menor sinal de chuva, as operações no cais são suspensas, ocasionando aumento da fila de navios ao largo (longe do porto, à espera de liberação para chegar ao cais) e perdas de prazos de contratos. De acordo com a Admi­nistração dos Portos de Para­naguá e Antonina (Appa), o mau tempo nos últimos 30 dias significou 12 dias, 22 horas e 45 minutos de paralisação na movimentação de grãos no corredor de exportação, suficiente para a fila de navios alcançar tamanho recorde no ano. Ontem, o site da autarquia registrava 87 navios ao largo e outros 25 esperados para as próximas 48 horas, sinal de que a demurrage deste ano deve superar o valor de 2011. “Fila é sinônimo de ineficiência. Esse tipo de multa é a pior coisa que existe, pois não gera riqueza”, afirma João Gilberto Cominese Freire, diretor do Sindicato dos Operadores Portuários do Paraná (Sindop). Coberturas Dependendo do tamanho da embarcação e da carga, a demurrage por dia de atraso é de US$ 30 mil. A espera média é de 40 dias – o dobro de tempo necessário para um navio atravessar o Atlântico. “Essa multa acaba sendo repassada para toda a cadeia produtiva”, ressalta Nilson Hanke Camargo, assessor técnico e econômico da Federação de Agricultura do Paraná (Faep). Ela custa caro aos exportadores de grãos e importadores de insumos (como fertilizantes), que acabam cobrando mais de outros clientes, de modo que a conta pode chegar até o consumidor final. A Appa tem em mãos alguns projetos de cobertura para o terminal, o que reduziria as paralisações provocadas pelas condições climáticas. Mas ainda analisa a eficiência do investimento, já que, segundo a administração, não existe garantia de resultado. “Não há nenhuma cobertura funcionando no Brasil”, aponta Luiz Henrique Tessutti Dividino, superintendente da Appa. A cobertura pode ser para o navio inteiro ou apenas para os porões que estiverem sendo carregados. A primeira opção custa US$ 60 milhões. A cobertura por porão é mais barata: a de material rígido custa US$ 6 milhões por carregador e a de lona, US$ 1 milhão. Geralmente são usados dois carregadores por navio. Na tentativa de minimizar problema semelhante aos do terminal paranaense, o Porto de Santos investiu R$ 70 milhões na instalação do modelo fixo de cobertura metálica, que lembra a marquise de um estádio de futebol, para cobrir o berço de atracação do terminal sul. O protótipo, que ainda está em fase de testes, promete suportar chuvas com inclinação de até 41 graus. Obras Outras obras prometidas pela Appa e pelo governo estadual poderiam sair do papel por custo menor que o pago em demurrage no ano passado. Com o valor é possível fazer as dragagens de manutenção do berço do porto, da bacia de evolução, do Canal da Galheta e aprofundamento. O dinheiro também permitiria a construção de um novo silo com capacidade para armazenar 60 mil toneladas de grãos. “Ninguém quer operar em um porto ruim, e Para­naguá tem um sobrepreço para trabalhar”, diz Luiz An­tonio Fayet, consul­tor logístico e conselheiro do porto. “Carga não aceita desaforo. Depois que um porto perde um grande cliente porque esse mudou a logística, não recupera mais. Paranaguá corre esse risco”, complementa Freire, do Sindop. É bom lembrar que a demurrage não chega ao cofre da Appa. Ela é paga aos donos dos navios – que, provavelmente, prefeririam uma operação pontual, de modo que pudessem captar outros contratos. A multa é um importante sinal de ineficiência, que eleva os custos de operação em Paranaguá. Justificativa Segundo a Appa, série de fatores gerou fila recorde A fila recorde de navios ao largo do Porto de Paranaguá é resultado de uma série de fatores, segundo o superintendente da Appa, Luiz Henrique Tessutti Dividino. Além do mau tempo dos últimos trinta dias que deixou o terminal paralisado mais de 12 dias, os fatores econômicos extremamente favoráveis também contribuíram o acúmulo de embarcações. “O dólar alto e o ótimo preço das commodities geram uma corrida aos portos. Além disso, como o preço da soja e do milho é o melhor dos últimos cinco anos, os agricultores querem plantar mais na próxima safra, o que resulta no aumento da importação de fertilizantes”, explica Dividino. Outra questão é a mobilização dos estivadores do Porto de Santos, que fez com que algumas embarcações desviassem a rota com destino a Paranaguá. Segundo o superintendente, a Appa recebeu 19 consultas nos últimos dias – dois navios seguiram para o litoral paranaense e três ainda não confirmaram a mudança de rota. Ainda de acordo com Dividino, se o tempo permanecer bom, a promessa é de que a fila de navios seja reduzida pela metade no curto prazo. “A operação tem sido boa e estamos liberando quatro navios por dia. Se continuar assim, em dez dias estaremos com a situação regularizada”, afirma. Melhorias A quantia gasta com demurrage em 2011 – US$ 137 milhões – permitiria que uma série de obras de melhorias de infraestrutura fosse realizada no Porto de Paranaguá. Veja algumas delas. • Dragagens Dragagem de manutenção do berço: R$ 2,5 milhões. Dragagem de manutenção da bacia de evolução e do Canal da Galheta: R$ 100 milhões. Dragagem de aprofundamento: R$ 52 milhões. • Armazenamento Construção do silo com capacidade para 60 mil toneladas de grãos: R$ 20 milhões. • Coberturas Cobertura para o navio inteiro: US$ 60 milhões. Cobertura para porão de material rígido: US$ 6 milhões por carregador. Cobertura para porão de lona: US$ 1 milhões por carregador. Multa R$ 30 mil por dia é o valor médio da multa por demora na operação de carga e descarga – a chamada demurrage. A quantia pode ser maior ou menos dependendo da embarcação e da carga. Fonte: Gazeta do Povo (PR)/Carlos Guimarães Filho

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Notícias da Uol em 16/05/2012

Veja a reportagem: “Fila de navios é assunto tradicional em Paranaguá”, rebate Nilson Camargo, assessor técnico-econômico e especialista em infraestrutura de transporte para o agronegócio da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). “Elas se agravam nessa época de pico na exportação de granéis, mas são comuns o ano todo.” A causa do problema é conhecida. “A infraestrutura não acompanhou a demanda. Em 1990, Paranaguá movimentou cerca de 13 milhões de toneladas de cargas. Em 2011, foram 41 milhões de toneladas. E o porto é exatamente o mesmo, com o agravante de que os equipamentos se depreciaram nesse período”, diz Camargo. “Se há espera, há deficiência, não há dúvida. Investimentos em infraestrutura chegam muito depois da demanda”, diz João Gilberto Cominese Freire, diretor do Sindop, sindicato que representa os operadores portuários (empresas que fazem carga e descarga), e presidente do conselho de administração da Rocha Terminais Portuários e Logística. “Em Paranaguá, faltam investimentos em dragagem, vias de acesso, readequação de equipamentos, que são antigos. Os equipamentos do corredor de exportação [de graneis] têm quase 40 anos”, declara Freire. Camargo também reclama de deficiência da aparelhagem. “Os guindastes do corredor de exportação movimentam 800 toneladas por hora, muito abaixo da capacidade nominal de 1.500 toneladas. Eles são velhos, obsoletos. Precisamos de mais cais, e de mais profundidade nos pontos de atracação. Como hoje ela é pequena, os navios precisam sair com menos carga. Mas o custo do frete é o mesmo”, afirma Camargo. O resultado da combinação entre alta demanda e infraestrutura deficiente são as filas. “Hoje, um navio espera, em média, 20 dias até haver espaço para atracar. Mas a demora pode chegar a 40 dias”, diz o analista da Faep. A situação é mais crítica na exportação de soja, milho e açúcar e no desembarque de fertilizantes. Operadores e embarcadores acabam tendo de pagar uma multa aos armadores (donos dos navios) pelo atraso nas operações. “Em 2011, pagaram-se em Paranaguá US$ 115 milhões em multas apenas na importação de fertilizantes. É um número muito considerável. Com esse dinheiro, poderia se fazer um corredor de exportação novo”, diz Freire. A solução para o problema depende de investimentos. “A Appa não tem dinheiro para isso. Dependemos de recursos federais”, diz o analista da Faep. Freire é mais otimista. “Vemos, pela primeira vez em alguns anos, esforço em resolver os problemas que existem há décadas. Os governos estadual e federal são cientes dos problemas de Paranaguá, que se arrastam por décadas. Mas as soluções vêm a passos muitos lentos, pois governos têm limitações e burocracia. Mas há, ao menos, boa comunicação entre Curitiba e Brasília.” Leia a reportagem: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/05/16/por-falta-de-espaco-navios-esperam-ate-40-dias-para-atracar-em-paranagua.jhtm

Encontro com Aroldo Galassini

"Encontro de Nilson com Aroldo Galassini, presidente da COAMO-maior cooperativa agropecuária da américa Latina, quando o congratulava em Campo Mourão pelo recebimento do prêmio do Engenheiro Agrônomo do Ano de 2011, dado pela Associação Brasileira de Engenheiros Agrônomos. Aroldo Galassini é considerado um dos grandes líderes do setor agropecuário e do agronegócio brasileiro, ocupando a presidência daquela super cooperativa a 34 anos."